BHG tem prejuízo de R$ 4,9 milhões no 2° trimestre
O movimento decorre do aumento do saldo negativo do resultado financeiro, e do aumento da depreciação.
O BHG - Brazil Hospitality Group reportou um prejuízo líquido de R$ 4,973 milhões no segundo trimestre de 2012, revertendo o lucro de R$ 719 mil em igual período do ano passado.
No primeiro trimestre, a companhia já havia registrado prejuízo, de R$ 2,549 milhões. Os dados semestrais não foram divulgados.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 8,8 milhões ao final do mês retrasado, ante um resultado negativo de R$ 7,9 milhões no trimestre anterior, e de R$ 812 mil no mesmo período de 2011.
"As recentes aquisições e reformas de hotéis foram os principais fatores que contribuíram para a mudança no resultado financeiro líquido da companhia, ocasionando uma redução do saldo de caixa disponível para aplicações financeiras, ao mesmo tempo em que houve um aumento na captação de empréstimos e financiamentos devido à estratégia de alavancagem nas aquisições em 40%, o que gera aumento no pagamento de juros e amortizações dos empréstimos", explica o BHG, no comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As depreciações totalizaram R$ 6,5 milhões, alta de 50,3% em bases anuais, refletindo os investimentos dos últimos 12 meses, com destaque para a aquisição do Royal Tulip Rio de Janeiro, e as reformas dos hotéis.
Na margem, a alta de 6,7% nas depreciações foi oriunda da contínua manutenção dos investimentos nos hotéis da companhia.
A receita líquida da companhia, de abril a junho, totalizou R$ 51,101 milhões, alta de 28,3% na comparação anual, mas queda de 1,2% na trimestral.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu R$ 13,661 milhões, valor 85% superior ao obtido no segundo trimestre de 2011, e 20,3% acima do verificado de janeiro a março deste ano.
O melhor desempenho dos hotéis próprios, e a consolidação dos resultados do Royal Tulip Rio de Janeiro, que acrescentou R$ 3 milhões ao Ebitda da BHG, foram apontados para explicar o acréscimo nesse quesito.
Brasil Econômico (redacao@brasileconomico.com.br)